Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto (em 1974) e biografia: en.wikipedia.org

 

 

 

[ ODISEO ELYTIS ]

 

Odysseus Elytis 


grego : Οδυσσέας Ελύτης [oðiˈseas eˈlitis] , pseudônimo de Odysseus Alepoudellis, grego : Οδυσσέας Αλεπουδέλλης ; 2 de novembro de 1911 - 18 de março de 1996) foi um poeta, ensaísta e tradutor grego, considerado o maior expoente do modernismo romântico na Grécia e no mundo. É um dos poetas mais elogiados da segunda metade do século XX, com o seu Axion Esti "considerado um monumento da poesia contemporânea".  Em 1979, ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura .

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

GÁRGULA – Revista de Literatura. No. 1Brasília, 1997. [Instituto Camões. Impressão: Thesaurus Editora]  
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Traduciones en Español: ÁLVARO GALLARDO

 

Versões em Português: ANTONIO MIRANDA

 

 

 

 DE "ORIENTACIONES" 

 

 D I O N I S I O

(f)

 Faena de palomas las espaldas del día se ocultan en la claridad
del sol
Todas a una tiemblan las incomparables aves en los
adorables melocotones
Eis a luz que han incorporado y que los eleva hasta las almas de
una existencia que desvía
Todos los caminos de los céfiros hacia allá donde arden los
sentimientos
Donde todos los pechos aprietan sus imágenes cual invencibles
trofeos de una vida pura
Y es la gran espera semilla que hiende la tierra entera hasta
encontrar   la primavera
¡Despliegue de fuerza en lo hondo y hasta los astros que divisan!
Ah los desnudos cuerpos labrados en los frontones del tiempo
— los círculos de las horas
Que han hallado a nuestras horas y han luchado cuerpo a cuerpo
hasta que resplandeció el Amor
¡El Amor que nos toma y nos devuelve como niños en el regazo
de la Tierra!

 

 

 

D I O N I S I O

      (f)

 Tarefa de pombas as espaldas do dia se ocultam na claridade
do sol
Todas a uma tremem as incomparáveis aves nos
adoráveis pêssegos
Eis a luz que incorporaram e que os os eleva até as almas de
uma existência que desvía
Todos os caminhos dos zéfiros para além onde ardem os
sentimentos
Onde todos os peitos apertam suas imagens como invencíveis
troféus de uma vida pura
E é a grande espera semente que fende a tierra inteira até
encontrar a primavera
Dispersão de força no fundo e até os astros que divisam!
Ah os desnudos corpos lavrados nos frontãos do tempo
— os círculos das horas
Que falara, a nossas horas e lutaram corpo a corpo
até que resplandeceu Amor
O Amor que nos toma e nos devolve como meninos no regaço
da Terra!

 

 

 

 

  De "SOL, EL PRIMERO"

 

  I

 

  Ya no conozco la noche terrible anonimia de muerte
En el fondo de mi alma ancla una flota de estrellas.
Lucero de la tarde centinela, para que brilles junto al celeste
Airecillo de una isla que me sueña
Anunciando el alba desde sus altas rocas
Mis dos ojos te hacen navegar abrazado a la estrella
De mi verdadero corazón: Ya no conozco la noche.

Ya no conozco los nombres de un mundo que me niega
Leo claramente las caracolas las hojas las estrellas
El odio me es superfluo en los caminos del cielo
Salvo que sea el cielo que me vuelve a ver
Atravesar con lágrimas el mar de la inmortalidad
Lucero de la tarde bajo la curva de tu dorado fuego
La noche que no es más que noche ya no la conozco.

 

 

 

   De "SOL, O PRIMEIRO"

 

  I

 

  Já não conheço a noite terrível anonímia da morte
No fundo de minha alma ancora una frota de estrelas.
Luzero da tarde sentinela, para que brilhes junto ao celeste
Arzinho de uma ilha que me sonha
Anunciando a alvorada desde suas altas rochas
Mes dois ojos te fazem navegar abraçado a uma estrela
De mi verdadeiro coração: Já não conheço a noite.

Já não conheço os nomes de um mundo que me nega
Leio claramente os caracóis as folhas aas estrelas
O ódio é-me supérfluo pelos caminhos do céu
A menos que seja o céu volta a me ver
Atravessar com lágrimas o mar da imortalidade
Luzeiro da tarde sob a curva de teu dourado fogo
A noite que não é mais que a noite que não mais conheço.

 

 

 

 

   LACÓNICO

   El dolor de la muerte tanto me ha hecho arder, que mi
resplandor ha regresado al sol.

Aquél me irradia ahora a la perfecta sintaxis de la piedra
y del espacio.

Y bien, aquél que estaba buscando, s o y.

Oh verano de lino, prudente otoño

Invierno mínimo

La vida deposita el óbolo de la hoja del olivo

Y en medio de la noche de los dementes con un pequeño
grillo confirma nuevamente la legitimidad de lo Inesperado

 

 

 

 

        LACÔNICO

         A dor da morte tanto me fez arder, que meu
resplendor regressou ao sol.

Aquele me irradía agora à perfeita sintaxe da pedra
e do espaço.

Muito bem, aquele que estava buscando, s o u.

Oh verão de linho, prudente outono

Inverno mínimo

A vida deposita o óbolo* da folha da oliveira

E no meio da noite de los dementes com um pequeno
grilo confirma novamente a legitimidade do Inesperado.

 

*Moeda grega de pouco valor

 

 

 

 

   REGALO PLATEADO POEMA

Sé que no es nada todo esto y que la lengua que hablo
no tiene alfabeto

Puesto que tanto el sol como las olas son una escritura silábica
que se descifra solamente en los tiempos de la tristeza o del exilio

Y la patria  un mural con sucesivas capas sedimentarias
francas o eslavas         que si por azar intentas reconstruir vas de
inmediato a la cárcel a dar razón de tus actos
A una multitud de Poderes extranjeros     por intermedio del tuyo
siempre
Como sucede con las desgracias

Pero      imaginemos que un una era de viejos tiempos que puede
estar incluso en un edificio de apartamentos     hay niños jugando
y que aquél que pierde

Debe de acuerdo a las reglas decir a los otros y darles
una verdad

De modo que al final se encuentren todos teniendo en la mano
un pequeño

Regalo plateado poema.

 

 

 

 

        PRESENTE PRATEADO POEMA

 
Sei que não é nada tudo isto e que a língua que falo
não tem alfabeto

Posto que tanto o sol como as ondas são uma escrita silábica
que se decifra somente em timpos de tristeza ou do exílio

E a pátria  um mural com sucessivas capas sedimentárias
francesas ou eslavas         que tentas reconstruir vais de
imediato à cárcere a dar razão de teus atos
A una multidão de Poderes estrangeiros     por intermedio dE teU
sempre
Como acontece com as desgraças

Mas      imaginemos que numa era de velhos tempos que pode
estar inclusive em um edifício de apartamentos      meninos jogando
e que aquele que perde

Debe conforme as regras dizer aos demais e dar-lhes
uma verdad

De maneira que no final se encontrem todos tendo na mão
um pequeno

Presente prateado poema.


        *

 

VEJA e LEIA outros poetas do MUNDO em nosso Portal de poesía:

 

 http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html

 

 

      Página publicada em maio de 2021


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar